Está a decorrer a feira do livro
de Guadalajara, no México, em que Portugal é o país convidado.
Trata-se da segunda maior do mundo, um palco obrigatório de se estar. Uma das
melhores formas de um país se apresentar ao mundo. Quem não escreve, quem
não é lido, não é conhecido. Angola tem de aprender isso.
É bom promover as kizombadas e ku-duros,
é bom vermos altos dirigentes a dar um pé de dança, mas é demasiado triste
não conseguirmos dizer palavras ao mundo. Não há notícias de participação
angolana em Guadalajara. Talvez para o nosso estado a literatura não
seja importante, aliás, nota-se como estamos.
É preciso incentivar a leitura e a
escrita. Não de amigos, mas da alma angolana.
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