sábado, 31 de outubro de 2015

O ARTISTA DA CABAÇA JÁ ESTÁ EM BENGUELA. Ndaka Yo Wiñi vai animar o acto de lançamento do livro O APITO QUE NÃO SE OUVIU, a ter lugar na Mediateca de Benguela

Ndaka Yo Wiñi integrou a delegação de artistas que animaram o Pavilhão de Angola na Expo-Milão 2015, Itália, onde o nosso país procura dar visibilidade, no plano do intercâmbio internacional, às suas potencialidades económicas, tecnológicas e culturais. A Expo decorre entre 1 de Maio e 31 de Outubro.

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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Gociante Patissa lança livro Gociante Patissa lança livro (via Jornal de Angola)

“O Apito Que Não se Ouviu”, livro de crónica da autoria de Gociante Patissa, é  lançado no sábado, às 15h00, na Mediateca de Benguela, numa edição da União dos Escritores Angolanos (UEA).

Com 100 páginas, “O Apito Que Não se Ouviu”, o sexto livro do autor, junta 37 crónicas divididas em três capítulos: “Viagens”, “Por dentro da nossa gente” e “Na via”. 
O livro assinala o oitavo aniversário de uma produção que o autor publicou entre os anos de 2006 e 2014 na plataforma digital, através da sua página “Angola, Debates & Ideias”, no site www.angodebates.blogspot.com

O livro é apresentado pelo escritor Luís Fernando. A crónica que dá título ao livro é uma homenagem a um amigo que o autor teve durante a adolescência no bairro Santa Cruz, no município do Lobito, que veio a falecer no exercício da sua actividade policial. Daniel Gociante Patissa nasceu na comuna do Monte-Belo,  em 1978. Licenciado em Linguística, especialidade de Inglês, pelo Instituto Superior de Ciências de Educação (ISCED) da Universidade Katyavala Bwila, é membro da União dos Escritores Angolanos.

Já recebeu vários prémios como o Prémio Provincial de Benguela de Cultura e Artes em 2012, na categoria de Investigação em Ciências Sociais e Humanas, pelo contributo na divulgação da língua e cultura umbundu.

Venceu  o Prémio Festival de Artes da Sonangol edição 2014, na categoria de poesia. Publicou os livros “Consulado do Vazio”, 2008, “A Última Ouvinte”, 2010, “Não Tem Pernas o Tempo”, 2013, “Guardanapo de Papel” e “O Homem do Rádio que Espalhava Dúvidas”, 2014.
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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Diário | A poucos dias do lançamento, aumentam os motivos para agradecer

Acaba de se juntar mais uma força valiosa para a festa que pretendemos viver com o encontro deste sábado (31/10) à tarde na Mediateca de Benguela. O músico Ndaka Yo Wiñi garantiu deslocar-se de Luanda para nos brindar com o seu afro-jazz de recolha dos cantares populares da região Umbundu.

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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

NOTA DE IMPRENSA | Lançamento do Livro "O APITO QUE NÃO SE OUVIU "


Por incumbência do Secretário-Geral da União dos Escritores Angolanos (UEA), o confrade Carmo Neto, somos a solicitar a vossa divulgação e cobertura da sessão de lançamento do livro crónicas "O APITO QUE NÃO SE OUVIU", da autoria de Gociante Patissa, residente nesta cidade. O referido acto terá lugar na Mediateca de Benguela, pelas 15 horas de sábado, dia 31 de Outubro, com apresentação formal do escritor e jornalista Luís Fernando. A obra será comercializada ao preço de mil kwanzas e as entradas são livres.

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Diário | Entre a classe, como um filho pródigo


Tive hoje o grato prazer de me sentar numa sala para aulas a convite do Clube de Imprensa de Benguela, para o seminário dirigido a assessores de imprensa e profissionais de comunicação institucional. É a área que há três anos decidi seguir, se mestrado houvesse por cá. Para este seminário, cujo prelector é um perito que vem embaixada americana, Eduard Cue, o convite que recebi contou com o determinante contributo de Mbangula Katumwa.

Do ponto de vista anímico, o seminário tem um valor superior aos três curtos dias que vai durar. Como um filho pródigo, senti que a vida me estava a dar outra oportunidade de privar com a classe. E para que não fique a impressão de estar a forçar uma espécie de falsa qualidade, vale dizer que tenho sempre uma pequena dificuldade em responder quando se quer saber a minha profissão, pior ainda por minha própria culpa. Se profissão é ganha-pão, então trabalho no sector da aviação, concretamente no serviço de terra. Agora, se profissão envolve paixão, resiliência e aptidão/vocação mais experiência acumulada, então não tenho outra: jornalista!

Quando decidi trocar a oportunidade de fazer carreira no jornalismo, optando por outras formas de sobrevivência (2009), sabia que estava a abrir mão do que sempre quis... fazer comunicação. Foi uma decisão difícil, talvez a mais difícil de toda uma trajectória profissional. Nem sempre o assertivo responde aos desejos da alma, como foi o caso de virar as costas à oportunidade de, finalmente, sair do estatuto de freelance e pertencer a um projecto radiofónico naquela altura promissor, com toda a possibilidade de realização. Como se isso fosse pouco, o jornalismo (que para mim é uma forma de estar todos os dias, todo o dia) tem um imediato sentido de exclusão: só é jornalista quem está a exercer a profissão, no activo. E cá vamos, inconformados, produzindo de maneira freelance para jornais e blogs. Obviamente ansioso por mais uma aula. Sabe tão bem a "reintegração!"

PS: a foto documenta algum momento (2003-2010) que realizei e conduzi um programa de mesa-redonda/debate através da Rádio Morena, mais a edição de um boletim informativo pela AJS (Associação Juvenil para a Solidariedade), ONG angolana que co-fundei em 1999.
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domingo, 25 de outubro de 2015

Diário | PROCURA-SE

Trovador que queira, a título voluntário ou de patrocínio, animar por breves minutos a sessão de lançamento oficial de um livro em Benguela, agendada para a tarde do próximo sábado (31/10). Como nota adicional, vale lembrar que a literatura é ainda o parente pobre do mercado cultural, pelo que cada nota de mil kwanzas que se arrecadar na venda de cada exemplar será para repor os gastos da editora. Logo, até o escritor é outro voluntário no meio da história hahahah Em caso de interesse, por favor acertar via mensagem. Obrigado
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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Ainda por confirmar


- lançamento no finalzinho de Outubro 
- Preço de venda... mil kwanzas
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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Lançamento do livro de crónicas está para breve | «O APITO QUE NÃO SE OUVIU» É O SEXTO TÍTULO DE GOCIANTE PATISSA

Foto: Nana Almeida
Acabam de chegar a Luanda, vindos do Brasil onde foi feita a impressão, os mil exemplares que conformam a primeira edição de «O Apito Que Não Se Ouviu», sexto livro da safra de Gociante Patissa e o primeiro no género crónica. Como de costume, a província de Benguela, onde o autor reside, acolherá a primeira cerimónia de lançamento, cuja data será anunciada brevemente pela União dos Escritores Angolanos, na condição de editora.

Com 100 páginas, a obra reúne, na óptica de Gociante Patissa, os melhores textos do seu blogue www.angodebates.blogspot.com, visando desta forma assinalar o oitavo aniversário de uma produção apaixonada nesta plataforma alternativa, no período compreendido entre 2006-2014, onde o literário, o jornalístico e o activismo cidadão se entrelaçam constantemente. No plano temático, as crónicas estão repartidas em três capítulos, nomeadamente VIAGENS (oito textos), POR DENTRO DA NOSSA GENTE (20 textos) e NA VIA (nove textos).

A crónica que dá título ao livro, «O Apito Que Não Se Ouviu», é uma homenagem a um amigo de adolescência e vizinho, no bairro Santa Cruz, Lobito, o Kalú, que perdeu a vida no exercício da sua actividade policial.
| FRAGMENTOS DO HISTORIAL |
Surgiu com o endereço www.angodebates.blogspot.com o blog «Angola Debates & ideias», em Agosto de 2006, denominação influenciada por um programa radiofónico semanal de mesa-redonda e debates sobre o exercício da cidadania e a saúde pública, que o autor realizava e conduzia através da Rádio Morena Comercial sob iniciativa da AJS, organização da sociedade civil angolana com sede no Lobito.

Inicialmente dedicado ao resumo e pinceladas aos assuntos debatidos, o blog, sem deixar de ser generalista, não tardou a encontrar a sua linha de marca. Tinha falado mais alto o bicho de «cronicar». Os textos acabavam publicados também na secção de escrita criativa do «Boletim A Voz do Olho», de produção quase artesanal e distribuição incipiente, igualmente projecto informativo, educativo e cultural mensal da AJS, do qual foi o Coordenador Editorial (...)

Na imprensa convencional, algumas crónicas foram retomadas pelo Semanário Angolense, Jornal Cultura, bem como pela Revista Tranquilidade, do Comando Geral da Polícia Nacional, com a qual o autor teve uma curta colaboração.

| Outros livros de Patissa |

— CONSULADO DO VAZIO (poesia), KAT - Consultoria e empreendimentos. Benguela, Angola, 2008.

— A ÚLTIMA OUVINTE (contos), União dos Escritores Angolanos. Luanda, Angola, 2010.
— NÃO TEM PERNAS O TEMPO (novela), União dos Escritores angolanos. Luanda, Angola, 2013.
— GUARDANAPO DE PAPEL (poesia), NósSomos. Luanda, Angola / VN Cerveira, Portugal, 2014.
— FÁTUSSENGÓLA, O HOMEM DO RÁDIO QUE ESPALHAVA DÚVIDAS (contos). GRECIMA. Programa Ler Angola. Luanda, Angola, 2014.


| Inclusão em antologias |

— III ANTOLOGIA DE POETAS LUSÓFONOS. Folheto Edições, Leiria, Portugal, 2010.

— CONVERSAS DE HOMENS NO CONTO ANGOLANO – Breve Antologia (1980-2010). União dos Escritores Angolanos, Luanda, Angola, 2011.
— BALADA DOS HOMENS QUE SONHAM – Breve Antologia do Conto Angolano (1980-2010). Clube do Autor, Lisboa, Portugal, 2012.
maior resolução
— DI VERSOS – POESIA E TRADUÇÃO, N.º 18. Edições Sempre-em-pé. Maia, Portugal, Fevereiro, 2013.
— A ARQUEOLOGIA DA PALAVRA E A ANATOMIA DA LÍNGUA – ANTOLOGIA POÉTICA. Movimento Literário Kuphaluxa. Maputo, Moçambique, 2013.
— DI VERSOS – Poesia e Tradução, N.º 22. Edições Sempre-em-pé. Maia, Portugal, Fevereiro, 2015.
— 800 ANOS/O FUTURO DA LÍNGUA PORTUGUESA. Bela e o Monstro, parceria entre o jornal PÚBLICO e o «Movimento-2014». Lisboa, Junho de 2014.


| Distinções |

— Membro Efectivo da União dos Escritores Angolanos.

— Laureado do Prémio Provincial de Cultura e Artes 2012, categoria de Investigação em Ciências Sociais e Humanas, outorgado pela Direcção de Benguela da Cultura, pelo contributo na divulgação da língua e cultura Umbundu através do conto e novas Tecnologias de Informação e Comunicação.
— Vencedor do “FESTIVAL DE ARTES” da Sonangol EP 2014, categoria de poema.
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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

domingo, 4 de outubro de 2015

Diário | Duas licenciaturas dariam um mestrado?

Alguém sabe dizer como (ficou ou) ficará o final da novela legalização dos cursos de licenciatura, aquele "número" que recentemente sacudiu a relação entre as universidades e o Ministério do Ensino Superior? Estive a pensar em iniciar uma segunda licenciatura para o ano, só para não ficar estagnado na graduação em linguística/Inglês. A questão é que curso escolher, não se vislumbrando para um horizonte breve algo parecido à Comunicação Social, que pudesse dar substância ao sonho de especialização em comunicação institucional. Este é já o terceiro ano em que o meu sentido casmurro de esperança se mantém quanto à possibilidade de arrancar o mestrado em Gestão Estratégica de Recursos Humanos na CESPU Benguela, onde de início me inscrevi para o curso de Ciências da Comunicação. Por ser em regime semi-presencial, dava mesmo grande jeito para quem, na falta do poder de "sobrenome", em idade ideal não seguiu para formação ao estrangeiro. Sou um pouco desajeitado para formação à distância. Bom, na minha velha qualidade de mestre em ciências tentadas, será que duas licenciaturas não equivaleriam a um mestradozito? Hahaha
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sábado, 3 de outubro de 2015

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Diário | Têem como não ser grandes figuras com excessiva aparição mediática?

Não tenho problemas em reconhecer a grandeza das pessoas, sejam elas anónimas mentes, sejam elas figuras de relevo regional ou mundial. O que honestamente me parece algo esquisito é a excessiva aparição das pessoas na agenda informativa. Foi no consulado do presidente Obama que tive o privilégio de visitar os EUA num programa de intercâmbio sob os auspícios do Departamento de Estado. Cá ou lá, sempre me pareceu exagerada a carga de expectativas e mediatização do líder, fundamentalmente porque se cada mínimo gesto dos bastidores vira assunto, talvez durma com fotógrafos à porta. Um verdadeiro big brother. Com o devido respeito à fé de cada um, tenho a impressão que é da mesma "doença" que anda assolado o consulado do papa Francisco. A simplicidade do papa acaba contrariada pelo exagero com que é publicitada. É do nosso tempo a propaganda comandar o perfil das lideranças, restando pouca margem para opinião própria, bem sei.
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Crónica | Que referências de autoridade moral e cidadania teremos daqui a 40 anos?

Às vezes, observando certas tendências comportamentais na nossa sociedade, ocorre um eclipse entre a esperança e o desespero. 

Esperança, porque é preciso continuar a acreditar no lado positivo do ser humano. O que de errado comete a geração dos nossos mais velhos, a dos libertadores, tarde ou cedo desaparece com a própria geração, é a lei da vida (o maior legado que nos deixam é a obra da reconciliação política e militar). Já o desespero não podia ser menor, quando entre jovens e adolescentes vinga a alienação de indicadores básicos de convivência social. Já falei do caos que seria se cada passageiro de um transporte público tocasse em viva voz a música do telemóvel.

Hoje, depois de pedir a um compatriota (13 anos) que baixasse a música, em vão, vi-me obrigado a lhe lembrar que estávamos num corredor hospitalar (ele até mais combalido), pelo que devia, nas próximas vezes, munir-se de fones, a exemplo de dois jovens no banco ao lado. Aqueles concordaram. É que vinha mesmo a despropósito.

É tautologia dizer que os angolanos não são “iguais”. Nenhum povo é. De qualquer modo, é nas tendências que uma sociedade é “catalogada”, por muito que o relativismo procure negar este critério sociólogo de percepção do “outro”. E a mim, quando o assunto é a postura do angolano no estrangeiro, há qualquer coisa que me intriga. Falo daquela mania de extrapolar o génio festivo e o poder que o poder de compra nos dá. É como se a ONU nos plasmasse o direito exclusivo de falar mais alto, de impor o contacto físico (inconveniente). É como se alguma escala nos tornasse superiores a outros.

Voltei a passar as férias na vizinha República da Namíbia. Povo de maioria Bantu, multi-étnico e linguístico, tão perto de nós, ao mesmo tempo tão distante. Nas províncias de Oshikango e Oshakati, fronteira Norte para eles, Sul para nós, taxistas e comerciantes esmeram-se no português (que não estudam na escola), sinal do quanto o não falante de Oshiwambo e Kwanyama (línguas comuns) movimenta a sua economia. Ao contrário dos comerciantes asiáticos que abundam cá (chineses, vietnamitas), o namibiano raramente levanta a voz. Há quem veja nisso um status inferior, mas basta um pouco de inteligência para ver o óbvio, sendo língua igual a poder: eles dominam a nossa língua, nós vamos geralmente mal no inglês (que estudamos desde a 7.ª classe)

Numa hospedaria de Ongwediva, que acolhe angolanos em busca de saúde, nem mesmo a barreira da língua inibe iniciativas a roçar o desrespeito. Se a bebida atrasa, adiantam-se os berros. O pessoal de serviço, a contra-gosto, mantém-se bem-educado. Há mais gente hospedada, a pagar por sossego (namibianos, ingleses, alemães). Quando ali estive, independiam da hora as brincadeiras de duas mães e suas crianças, cantarolando e dançando: "daquele pai, daquela mãe. Lhe dá! Quadradinho, quadradinho!", enfim.

Ah, também lá se espera pelo médico. Não faltam livros e revistas com chamativas fotos. Por sorte duas mocinhas têem boas batidas e vídeos no telemóvel para curtir e rir. Alguém dirá que se está a exagerar, que seria ofensivo não abrir excepção a grupos profissionais imaculados (diplomatas, religiosos, etc.). Seja como for, assusta este prosperar da árvore, qualquer dia ofusca a própria floresta. Que referências de autoridade moral e cidadania teremos daqui a 40 anos? Como foi que regredimos tanto?

Gociante Patissa. Benguela, 2 Outubro 2015
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A Voz do Olho Podcast

[áudio]: Académicos Gociante Patissa e Lubuatu discutem Literatura Oral na Rádio Cultura Angola 2022

TV-ANGODEBATES (novidades 2022)

Puxa Palavra com João Carrascoza e Gociante Patissa (escritores) Brasil e Angola

MAAN - Textualidades com o escritor angolano Gociante Patissa

Gociante Patissa improvisando "Tchiungue", de Joaquim Viola, clássico da língua umbundu

Escritor angolano GOCIANTE PATISSA entrevistado em língua UMBUNDU na TV estatal 2019

Escritor angolano Gociante Patissa sobre AUTARQUIAS em língua Umbundu, TPA 2019

Escritor angolano Gociante Patissa sobre O VALOR DO PROVÉRBIO em língua Umbundu, TPA 2019

Lançamento Luanda O HOMEM QUE PLANTAVA AVES, livro contos Gociante Patissa, Embaixada Portugal2019

Voz da América: Angola do oportunismo’’ e riqueza do campo retratadas em livro de contos

Lançamento em Benguela livro O HOMEM QUE PLANTAVA AVES de Gociante Patissa TPA 2018

Vídeo | escritor Gociante Patissa na 2ª FLIPELÓ 2018, Brasil. Entrevista pelo poeta Salgado Maranhão

Vídeo | Sexto Sentido TV Zimbo com o escritor Gociante Patissa, 2015

Vídeo | Gociante Patissa fala Umbundu no final da entrevista à TV Zimbo programa Fair Play 2014

Vídeo | Entrevista no programa Hora Quente, TPA2, com o escritor Gociante Patissa

Vídeo | Lançamento do livro A ÚLTIMA OUVINTE,2010

Vídeo | Gociante Patissa entrevistado pela TPA sobre Consulado do Vazio, 2009

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