Aos 48 anos de idade, António Venâncio, ou "Viñi, Viñi" como era conhecido no pela sua arte de bem cantar, faleceu domingo, num dos hospitais da capital de Cuba, Havana, vítima de diabetes de que, segundo informaou a TPA, padecia desde 2005. Citando os familiares do malogrado, a rádio Lobito dá conta que o empresário Valentim Amões foi dos que mais estenderam a mão toda vez a saude de Viñi, Viñi o exigiu, sendo por conta daquele empresário do Huambo que se materializou a viagem em busca de saúde em Cuba, de onde não mais pôde voltar com vida.
Viñi, Viñi nasceu na província do Huambo, tendo-se notabilizado na arena musical ainda na década de oitenta com a sua participação em diversos concursos, entre os quais o da melhor canção política no tempo do monoipartidarismo. "A morte de um Herói", que dedicou ao guerrilheiro Apolinário, foi uma pérola do acervo musical do finado artista. Sua trajectória conta com três CD's publicados.
Viñi, Viñi foi um cantor "do povo", habituado a "acasalar" a harmonia melódica com uma letra sempre retratando o quotidiano da maioria dos angolanos. Na música "Trititi, não chores mais", por exemplo, retrata um pai que esgotado de recursos e palavras de consolo ante o seu filho que clamava por um pão a dada altura se ouve "Ukalile vali, ota, nadaka. Não chores mais, porque o papá não tem pão para te dar".
Qualquer isenção é falsa quando se está perante a morte de músicos e artistas tão comprometidos com a causa do povo, e, embora não siginifique muito, esse vosso escriba rende aqui parte da sua profunda dor. O país, a cultura e o Huambo perderam um verdadeiro músico e Heroi.
Gociante Patissa
Viñi, Viñi nasceu na província do Huambo, tendo-se notabilizado na arena musical ainda na década de oitenta com a sua participação em diversos concursos, entre os quais o da melhor canção política no tempo do monoipartidarismo. "A morte de um Herói", que dedicou ao guerrilheiro Apolinário, foi uma pérola do acervo musical do finado artista. Sua trajectória conta com três CD's publicados.
Viñi, Viñi foi um cantor "do povo", habituado a "acasalar" a harmonia melódica com uma letra sempre retratando o quotidiano da maioria dos angolanos. Na música "Trititi, não chores mais", por exemplo, retrata um pai que esgotado de recursos e palavras de consolo ante o seu filho que clamava por um pão a dada altura se ouve "Ukalile vali, ota, nadaka. Não chores mais, porque o papá não tem pão para te dar".
Qualquer isenção é falsa quando se está perante a morte de músicos e artistas tão comprometidos com a causa do povo, e, embora não siginifique muito, esse vosso escriba rende aqui parte da sua profunda dor. O país, a cultura e o Huambo perderam um verdadeiro músico e Heroi.
Gociante Patissa
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Desde a minha adolecencia gostei sempre do Vini Vini
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