O Homem que plantava aves (edição brasileira)
GÊNERO: Contos ,
FORMATO: 14X21 | ANO: 2017
PÁGINAS: 184| Pólen Bold 90 gr
SINOPSE: Com um conjunto de 14 contos e uma fábula Gociante Patissa constrói suas histórias explorando um enredo criativo, único. Na história que dá nome a obra “O Homem que Plantava Aves” a ficção constrói-se sobre a história de um povo rural devoto a natureza. A narrativa de Patissa marca-se como uma escrita crítica, que pela construção de um humor fino destila suas críticas contra os paradigmas do homem. Ainda na história, este povo rural citado enrijeceu-se sobre a crença de que as pessoas portadoras de deficiência não podiam ter seus direitos igualados as das ditas pessoas sadias; a ficção do escritor irá se desenvolver no sentido de desconstruir a barreira de preconceitos levantados pela sociedade. Esta acidez singular de Patissa também se mostra na história “A Meia- Viagem do Senhor Serviço”, na qual a narração denuncia a hipocrisia inerente aos status sociais, através da elaboração do humor, com isto, astutamente o escritor marca seu ponto de vista trazendo ao final dos seus contos a comicidade dos desconexos preconceitos humanos, que quase sempre recaiam sobre a mesma população que os criou e sustentou. Com a característica de um escritor-parodista, Gociante Patissa cria suas histórias com uma escrita concisa e leve, porém estruturada pelas palavras de um homem que enxerga além da construção social, tão aceita, mas tão necessária de ser repensada.compre aqui
Almas de Porcelana
(poesia reunida). Editora Penalux. São Paulo, Brasil, 2016.
Resenhas
https://homoliteratus.com/almas-de-porcelana-e-um-coracao-angolano-que-canta-sua-patria/
https://bibliotecarialeitora.wordpress.com/2016/07/13/almas-de-porcelana-gociante-patissa/
(poesia reunida). Editora Penalux. São Paulo, Brasil, 2016.
Resenhas
https://homoliteratus.com/almas-de-porcelana-e-um-coracao-angolano-que-canta-sua-patria/
https://bibliotecarialeitora.wordpress.com/2016/07/13/almas-de-porcelana-gociante-patissa/
Crónicas, edição União dos Escritores Angolanos, 2015
Guardanapo de Papel
Poesia. Nóssomos, Lda. Luanda, Angola / V. N. Cerveira, Portugal, 2014
Fátussengóla, o Homem do Rádio que Espalhava
Dúvidas
Editora: GRECIMA. Programa Amo Angola, concurso de bolsa literária «Ler Angola». Luanda, 2014.
Não Tem Pernas o Tempo
Romance (121 pág.). União dos Escritores Angolanos. 2013
A Última Ouvinte (contos) já nas bancas, mil
kwanzas (USD 10), em Benguela na Tabacaria Grilo
1º lançamento em Benguela a 17/09/10, com apresentação do Dr. Francisco Soares.
Edição: União dos Escritores Angolanos, capa de Miguel Dafranca, impresso no
Brasil. Inclui 7 contos. "A última ouvinte possui, como aqueles poemas, a
virtude de uma linguagem simples sem deixar de ser poética. Não se trata apenas
de desfilar estórias que intriguem, suspendam e surpreendam o leitor. As
estórias são boas, tiradas ao quotidiano, sobressaindo de situações facilmente
identificáveis no quotidiano de muitas pessoas. Atravessa-as um sentido de
humanidade e de dignidade que asseguram a função social e política dos contos.
O autor recorre ainda a ambientes rurais e urbanos, não para retratá-los na
fixidez dos quadros tradicionais, mas observando e posicionando-se nas
dinâmicas culturais trazidas pelo choque, pela colaboração, pela interacção
entre ruralidade e urbanidade, que inevitavelmente vai despoletar uma série
incontrolável de processos de transformação de hábitos, esquemas de pensamento,
costumes e da própria visão do mundo. Mas a narrativa não vive só de estórias
nem de conteúdos, tanto quanto o homem não vive só de pão. Ela precisa dessa
outra fonte incontornável da literatura que é o trabalho artístico sobre a
linguagem, articulado sobriamente ao trabalho artístico sobre o enredo. É o
trabalho artístico sobre a linguagem que nos dá a verdadeira dimensão do
escritor. No caso de Gociante Patissa, a linguagem caracteriza-se por dois ou
três traços: um sentido rítmico apurado e próximo da fala corrente; o recurso a
um vocabulário também comum à fala corrente; o uso de figuras de estilo
(principalmente analogias) sem exibicionismos que tornam folclórica tanta
literatura produzida hoje" Dr. Francisco Soares (Clicar na imagem para
mais detalhes)
PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS
Pássaros de Asas Abertas
Angola 40 anos | 40 Contos | 40 Autores
Publicada pela Mayamba no ano de 2015 para comemorar o 40.º aniversário da Independência nacional
antologia «Di Versos 22»
A.23 Edições & União dos Escritores Angolanos. Lisboa, Portugal, 2015.
Publicada pela Mayamba no ano de 2015 para comemorar o 40.º aniversário da Independência nacional
antologia «Di Versos 22»
Edições Sempre-Em-Pé, Maia. Portugal, 2015. Outros autores angolanos são Lopito Feijó, David Capelenguela e Carlos Ferreia "Cassé". É a segunda presença de Gociante Patissa neste projecto (em que os autores são selecionados pelo editor e não têm que pagar rigorosamente nada), a primeira foi na 18.a edição
A Arqueologia da Palavra e a Anatomia da Língua – Antologia
Poética
Movimento Literário Kuphaluxa. (Org. Amosse Mucavele) Maputo, Moçambique, 2013
antologia «800 anos/O futuro da Língua
Portuguesa»
Filipe Zau, Gociante Patissa, Kajim Ban-Gala, Luís Fernando, Paulo de Carvalho
e Salas Neto representam Angola numa colectânea de artigos, entre ensaios,
crónicas e até de opinião sobre o futuro da língua portuguesa, dossier
organizado pelo jornal português, PÚBLICO, por ocasião dos 800 anos da língua
europeia, assinalados em 27 de Junho de 2014. O livro, editado pela «Bela e o
Monstro», numa parceria entre o PÚBLICO e um denominado «Movimento-2014», seria
lançado oficialmente a 5 de Maio último, na sede da CPLP em Lisboa, na data em
que se celebrou, pela primeira vez, o Dia Internacional da Língua Portuguesa.
O Blog Angodebates recomenda a leitura desta obra, que inclui quatro poemas de
Gociante Patissa, por sinal a primeira experiência internacional da sua
carreira literária. Lançamento feito em Pombal a 09/10/2010 (Clicar na imagem
para mais detalhes)
Di Versos - Poesia e Tradução, Nº 18.
Fevereiro 2013
Edições Sempre-em-pé. Maia, Portugal
Gociante Patissa (1978) é o mais novo entre os 14 escritores nesta antologia
(2012) e participa com os contos "A Última Ouvinte" e "Um Natal
com a Avó".
CONVERSAS DE HOMENS NO CONTO ANGOLANO breve
antologia (1980 – 2010), organizada por António Quino
Contos de: TIMÓTEO ULIKA, EDUARDO BETTENCOURT PINTO, E.BONAVENA, JOSÉ LUÍS
MENDONÇA, ANTÓNIO FONSECA, FREDERICO NINGI, JOÃO TALA, ZETHO CUNHA GONÇALVES,
JOSÉ EDUARDO AGUALUSA, CARMO NETO, RODERICK NEHONE, ALBINO CARLOS, ONDJAKI,
GOCIANTE PATISSA/ Edição: União dos Escritores Angolanos,2011. Introdução: A
escala dos contistas foi, propositadamente, disposta numa hierarquia que
obedece à data dos seus nascimentos. Assim, iniciamos a Breve Antologia com os
contos dos autores mais velhos e terminamos com os dos mais novos, criando uma
espécie de pico que tem no cimo memórias mais distanciadas do presente e, na
ponta final, um presente menos pretérito, mas cujo epicentro são os invariantes
literários globais e locais que permitirão certamente ao leitor construir mentalmente
uma Angola com trinta anos de idade através do princípio de representatividade
marcado pela presença de elementos simbólicos que reflectem o meio cultural e
psicológico do autor e da própria obra.
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