Na estrada da vida,
Onde o trânsito é
agitado
Onde todo o mundo é
apressado
Eu viajo sempre
Como se fosse um aleijado
Ou um deficiente
Extremamente doente.
Na estrada da vida
Cada dia é diferente
Às vezes, quase todos
iguais.
A cada mês nasce gente
Como fruto de certos casais
E também de não-casais.
Na estrada da vida
Mulheres servem de
atropelos
E as bonitas; grandes
acidentes:
Damas lindas dos cabelos
Aos perfeitos brancos
dentes.
Através delas o trânsito
se agita
E o semáforo perde o seu
valor
Porque com qualquer dama
bonita
Até o mais nobre choca
no amor.
Na estrada da vida
Cada dia tem um
atropelado
Que não aguenta a batida
Na enorme estrada da
vida
Quase todo o mundo
transpira
O calor da apreciada
mentira
E poucos são os fiéis da
verdade.
Enfim, na estrada da
vida
Há sempre muita novidade
De manhã, de noite e de tarde.
Data: 28/05/2015
SOBRE O AUTOR
Júlio Novady Dimas
Teixeira é um jovem benguelense que adora e sempre adorou escrever, pois desde
cedo já brincava com as palavras. É filho de um médico contador de histórias e
de uma professora de Língua Portuguesa. Seu maior sonho é ser escritor, razão
pela qual fez Língua Portuguesa/EMC na EFP-Benguela, e actualmente frequenta o
ISCED, especialidade de Linguística/Português.
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