“Vens daonde?”
“Fui ali numa sentada…”
“Então, amiga, domingo sem fazer nada, você bate um bom copo e não
convida?!”
“Não tinha a ver com copos, amiga…”
“Então estou curiosa.”
“Estás a ver o mano coiso?”
“Ya. Aquele, tipo coiso, assim um pouco… né? Estou a ver.”
“Ele está com boa ideia. Se você quer também pode entrar. Estou já a te
convidar.”
“É ideia de como então?”
“De formar uma colectividade de trabalho generoso.”
“Isso assim é como?”
“De fins não-lucrativos… para socorrer os necessitados…”
“Ó coisa, uma gaja está aqui desempregada, ainda vou trabalhar sem
lucros? E quem vai pagar os meus vícios, as minhas vaidades, hã, quem?!”
“O mano coiso já pensou nisso. Ele já falou mesmo que assim que os apoios
começarem, os primeiros necessitados somos nós. Já viste se você desmaia na
hora de entregar um prato por falta de prato?…”
"até porque as tias não vão aceitar a nossa doação de roupas se formos lá de tangas, não é?..."
"até porque as tias não vão aceitar a nossa doação de roupas se formos lá de tangas, não é?..."
GP, Katombela, 24.04.2016
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