"Marreco!
Ouve lá, ó corcunda! Dá-me cá um copo de água, se faz favor!"
"Sim, senhor."
"Ó homem, deixa de lhe chamar 'Marreco', pá! Ele tem nome, meu!"
"Mas por acaso ouviste o gajo a reclamar?! Ele
nem se importa..."
"Não fica bem tratar o homem pela deficiência.
E já lá vão cinco anos..."
"Pronto. Ó marreco! É assim, daqui para
frente, vou passar a te chamar pelo teu nome, não mais marreco ou corcunda,
como fiz estes anos todos."
"Ah, é assim? É de maneira que também vou deixar
de cuspir no teu copo de água, como fiz estes anos todos."
(adaptado de autor desconhecido)
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