"Ao mergulharmos no universo de Almas de
Porcelana, temos que nos desamarrar daquilo que guardamos do significado de
“fragilidade”. Agarrado à imagem da porcelana, Patissa sabe construir a beleza
daquilo que um dia foi apenas mero barro, mas graças ao calor da poesia e ao
talento do poeta transfigura-se em algo de inestimável valor. Sua fragilidade reside na apreciação pacífica
que emana de seus poemas sensíveis, preciosos; há neles belas filigranas de
esperança, como num delicado conjunto de fina porcelana, em cujas peças brilha
um arremate de debruns nostálgicos. No vigor destes poemas, evidencia-se a
demonstração de como se processa a força nos indivíduos, herdeiros de passados
árduos, roubados e massacrados (ou, no mínimo, ignorados). Indivíduos que, através
da própria resiliência, transformam sua vida em arte. De alto nível. As terras
verde-amarelas, tão fatigadas com histórias estereotipadas sobre nossos irmãos
africanos, não poderiam mais esperar para apreciar as importantes – e
inevitáveis – palavras de Patissa, poeta com quem comungamos os Cantos da
África e a Língua de Camões." (orelha do livro, nota do editor)
terça-feira, 8 de março de 2016
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» Brevemente | ALMAS DE PORCELANA | Poesia de Gociante Patissa reunida em livro sob iniciativa da editora brasileira Penalux
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