Texto e foto: Angop - Angola foi eleita segunda vice-presidente da mesa do simpósio
internacional sobre ‘’As músicas africanas, vector da autenticidade e factor de
emergência’’ que decorre na sala das conferências internacionais do
Palácio dos Congressos desta capital.
O angolano e perito da Organização das Nações Unidas para a Educação,
Ciência e Cultura (UNESCO) Simão Souindoula assume o referido cargo.
A mesa é presidida pela antropóloga norte-americana Sheila Walker, da
organização Afrodiáspora’, o ivoiriense Adépo Yapo ocupa a primeira
vice-presidência, ao passo que o camaronês Émile Mosexly Batamack foi eleito
secretário geral.
Palco de trocas de opiniões sobre "A expressão musical como suporte
da autenticidade africana", "As músicas africanas como avalanca de
emergência cultural e económica de África" e "Os laços entre as
expressões identitárias e o desenvolvimento integral de África", o
simpósio reúne peritos oriundos de África, das Américas e da Europa, enquanto
os artistas actuam, em cada noite, em diferentes palcos erguidos nesta cidade.
Outras actividades ligadas ao FESPAM desenrolam-se paralelamente na
Escola de Pintura de Poto poto (Mercado da Música Africana) e no Centro
Cultural Sony Labo Tansy (aldeia dos festivaleiros).
Segunda-feira passada, a cantora angolana Pélora exibiu-se, com a sua
banda, no mais velho campo de futebol congolês ‘’Félix Éboué’’, enquanto o
grupo Acapaná do Huambo animou, no Centro Desportivo de Makélékélé, a Sul de
Brazzaville.
Hoje, quarta-feira, este grupo subirá, pela segunda e última vez, ao
mesmo palco onde actuou segunda-feira a Pélora.
De acordo com o decreto do Chefe de Estado congolês, Denis Sassou N’Guesso,
tornado público sábado passado durante a cerimónia de abertura da nona edição
do FESPAM, Pélora que regressou, terça-feira ao país, consta da lista dos
músicos agraciados com a medalha de ouro do Mérito Congolês pelas Letras e
Artes.
Entre outros contemplados figuram Sinamoyi Pascal ‘’Tabu Ley’’, da
República Democrática do Congo, Youlou Mabiala, do Congo, Youssouf Ndour, do
Senegal, Pierre Akwéndengué, do Gabão, e Manu Dibango, dos Camarões.
Na mesma ocasião, o
presidente Denis Sassou N’Guesso fez a entrega, no palco do mesmo recinto de
‘’Félix Éboué’’, da referida distinção honorífica a duas escritoras congolesas.
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