Do inglês algo curto
Crónico fraquinho meu
Não prefiro britânica nem americana
Tampouco africana
Mas a língua
Na língua de mulher
Quão belo surto!
Falou-me
dela o João
E em
poucos dias
O sumo
de limão
Poesia
e Rap em fatias de maçã
Apartamento
acolhedor
Meio
cá meio lá
Nos olhos
dela uma névoa ainda assim
Fora
não abrimos a porta ao desconhecido
Uma
diáspora tão à mão
Empatia
cultura geral e confidências
Varanda
panorâmica
Lobito
cidade em inglês
Uma grande
mulher e grande
Curvas
mestiças
Um cinzeiro
sensual
Vestido
de beatas vestidas de batom
Tanta
paixão para dar
Um amante
infantil em copos no rés-do-chão
Nove
da noite bato-lhe à porta
Uma duas
três
Tarda
a resposta
Insisto
e sai uma alma de rastos
Abraça-me
forte como nunca dantes
Não percebo
o motivo
Qual
compressor de suspiros é toda gratidão
Acabava
de lhe interromper o suicídio
Egoísta!
Digo chateado
Desamor
nenhum vale tamanho tributo
Pergunto
o que posso fazer
Corre-lhe
o rio olhos abaixo
“I
miss a cigarret”
Tenho
medo de a deixar só
Digo
que é linda
Que ponha
a melhor roupa
E saímos
sem rumo naquela noite.
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