Do que não correu tão bem em 2017, agora sua
excelência eu nota que foi com muita consternação e pesar patrióticos — outro
sentimento contrário seria aliás impossível — que os angolanos se viram
privados do um dos mais importantes símbolos nacionais, o concurso Miss Angola,
aquela tradição de fim de ano que em boa hora nos enchia de água a boca
(excitar a pontaria posterior na braguilha do empresário também, digamos),
apreciando o desfile de esbeltas meninas de 20 e poucos anos em
passerele (o momento de tangas ao léu sendo o ponto G da transmissão
televisiva), misturado assim com um simulacrozinho de cultura geral. Foi
realmente um duro golpe às conquistas científicas e culturais. Que faltasse
tudo, menos as misses. Nem a crise merece perdão. Mas, excelências, será que
faltou depilador? Ainda era só isso. Obrigado | www.angodebates.blogspot.com
0 Deixe o seu comentário:
Enviar um comentário