Em
função de muitas e repetidas solicitações que me chegam de amigos
interessados em ver publicados seus projectos de livro (vertente literária ou escrita
criativa), tendo como base o facto de eu fazer parte dos «novos autores»
publicados na edição 2014, através do livro de contos «Fátussengóla, O Homem do
Rádio Que Espalhava Dúvidas», pois aqui vai:
a)
Fiquei a saber que as inscrições para a Bolsa Ler Angola 2016 já estão abertas. É possível (re)enviar para os e-mails
dijumartins@gmail.com e para geral@lerangola.com
b)
Caso se mantenham (como até aqui consta) as condições com que foi lançado o programa
governamental de fomento da leitura e escrita, a par da publicação do livro, os
novos autores recebem via transferência bancária o prémio de 250 mil kwanzas,
agregados à distribuição pela Rede KERO e pela livraria Texto Editores, a
divulgação em jeito de sinopse pela TPA2, mais cerca de 60% das vendas
c)
O programa Ler Angola é gerido pelo GRECIMA (Gabinete de Revitalização e
Execução da Comunicação Institucional e Marketing da Administração), que também
reedita obras mais antigas na colecção designada «11 Clássicos».
Regulamento e mais informações estão disponíveis na página https://web.facebook.com/lerangola/
d)
Em termos de testemunho, devo dizer que a bolsa «Ler Angola», que
visa incentivar o gosto pela leitura e escrita, promovendo a marca Angola, é
das iniciativas de encorajar, considerando sobretudo o seu alcance social. Não
podendo falar pelos outros, considero eu que o projecto ainda não conseguiu
transpor o grande mal da literatura feita em Angola, a débil distribuição.
Tendo começado bem, assiste-se entretanto, nos últimos seis meses à escassez do
produto, defraudando-se daí a procura.
e)
Não, não tenho um tio general, ou ministro, ou sobrenome, ou qualquer entidade
que me esteja a «levar ao colo». Arriscar, depois de criar e caçados os erros,
tem sido o caminho. Não, não publiquei tudo o que quis, também escrevi
porcarias que muito sabiamente foram rechaçadas por uma ou outra editora. E já
agora, também não faço parte do projecto nem tenho qualquer poder de decisão.
Este post é um contributo, uma questão de utilidade pública. Nós, aqui, só
temos um lema: «O NOSSO TRABALHO É TRABALHAR!»
Boa
sorte!
Gociante Patissa (Benguela, 15.01.2016)
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