Para quem usa o mesmo número desde 2003, há treze anos portanto, com
umas três requisições de segunda via pelo meio, mas mantendo sempre o telemóvel
registado em nome próprio, é inevitável o desagrado em função desta medida do
instituto de telecomunicações (INACOM) que obriga o utente a ir outra vez aos
balcões das operadoras para efectuar o registo, sob ameaça de ver o número
bloqueado. É o que se pode considerar um dar a face para a segunda bofetada,
tendo em conta a já desfavorável posição em relação à falta de transparência no
gasto dos UTT e outras chatices próprias de contratos de adesão. Que obrigassem
àqueles que obtiveram o chip na rua, entendia-se. Agora, tratar todos pela
bitola do utente marginal, é que chega a ser insultuoso ou perto disso. E lá
vamos nós com o coitado do Bilhete de Identidade para garantir o dinheiro do
vendedor de papel e tinta da fotocopiadora, sem falar das longas filas para ser
atendido. Nem nos EUA, Namíbia, Israel, ou Inglaterra se desconfia tanto dos
cidadãos. Conhecendo o país que temos, esta situação das enchentes nas lojas é
passível de criar oportunidades para o suborno. Enfim..
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
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» Nota solta | Não vejo razões para o redundante registo obrigatório de telemóveis que nunca foram anónimos
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