Dentro de meia hora, estará a aterrar no
aeroporto 17 de Setembro, na cidade de Benguela, o voo inaugural da Air26.
Trata-se, na verdade, de um ressurgimento deste operador privado que se viu,
segundo fontes distintas, forçado a suspender actividade há quase três anos por
conta de uma falência (ou algo muito perto disso). A operar com Embraer de
cerca de 30 lugares, a Air26, propriedade do grupo Ducard, vem desafogar o segmento regular de passageiros, numa rota até então
bipolarizada pela TAAG, companhia de bandeira, e uma outra aviadora também
tutelada pelo Estado, ambas a operarem com Boeing 737. Quanto ao custo do
bilhete, o recém-chegado não andará muito longe da média, fixa-se em 15 mil
kwanzas um percurso. Ressalte-se que na mesma rota, operaram, pelo menos nos
últimos 15 anos, várias companhias também acometidas por colapsos, nomeadamente
a Air Gemini, a Fly 540, SAL e a Diexim, o que leva determinados analistas a qualificarem
o sector da aviação como algo que vai deixando de ser propriamente um negócio
para se tornar num exemplo acabado de risco.
terça-feira, 11 de novembro de 2014
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» Rota Luanda-Benguela conta com mais um operador aéreo
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