«O balcão do check in funciona um pouco na
lógica do estúdio de rádio, tudo a despachar, salva a devida diferença no facto
de o aeroporto ser mais pluralista, porquanto num mesmo dia, ou voo até, tanto
podem embarcar presos algemados, como também celebridades. Com o tempo, o
atendedor (vale para o entrevistador) desenvolve aquele sorriso da boca para
fora. De nada adianta o carinho além disso. Não é por ele que surgem, mas para
estarem no ar.»
parágrafo que abre o conto GESTÃO DE VAZIOS,
pág. 47, 2014. Gociante Patissa, in FÁTUSSENGÓLA, O HOMEM DO RÁDIO QUE
ESPALHAVA DÚVIDAS, 1ª edição
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