à
volta do pingo de luz
aquele
tímido ponto veludo
quando
o céu todo é negra nuvem.
Aquela
luz
para
lá do mar
útero
da mesma aragem
que
outras velas vai apagar
ainda
há-de ser minha
antes
que caia do céu a manhã e o fim do cenário
ou
façam-me tudo então
menos perdoar.
Gociante Patissa, in «Guardanapo de Papel», 2014, pág. 12. NósSomos,
Lda. Luanda, Angola / Vila Nova de Cerveira, Portugal
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