"Você escreve?"
"Sim."
"Sim."
"Que escreve?"
"Poesia,
contos, tenho também uma novela publicada e um livro de crónicas no prelo."
"Que ganha?"
"Quase nada assim em termos de dinheiro, o
reconhecimento vem aos poucos. Na verdade, não sei parar de escrever."
"Você dedica tempo e energia e não tem
benefício?"
"Não escrevo para isso, mas por acaso já
recebi um prémio com quase seis mil dólares. E tenho tido oportunidades de
viajar, conhecer outros lugares, para além de ser traduzido para outras
línguas, como hebráico, inglês, italiano."
"Como sabe você que o que está escrevendo as
pessoas vão gostar?"
"Diga?"
"Quando escreve poesia, como sabe que essa vai
ser gostada?"
"Não sei. Quer dizer, escrevo o que me vem à
cabeça, entre o que vejo e o que sinto. Por acaso, não tenho razões de queixa.
Também sou um bom leitor."
... Veio depois outro tema.
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