Como
tenho já dito, o meu exercício de leitura é baseado numa pura questão de
gosto/sensibilidade, excepto quando me vejo obrigado a estudar um determinado
livro para fins académicos ou ensaístas. No campo da poesia, gosto muito mais
da escrita que se aproxima ao provérbio, ao espírito da tradição oral. Hoje
trago este poema de Carlos Bengui, que nos chega da província do Uíge:
REFLEXÃO
E PERCURSO
Uma
causa sã é a multidão
enquanto o indivíduo apenas o signo
associar-se ao vento
e aderir às correntes dos rios
é preciso ser um anfíbio
enquanto o indivíduo apenas o signo
associar-se ao vento
e aderir às correntes dos rios
é preciso ser um anfíbio
Carlos
Bengui, in "Proficuidade", pág. 21. GRECIMA, Luanda, 2014. Programa
LER ANGOLA
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