Caros
membros, amigos e pessoas em geral com algum carinho pela Associação Juvenil
para a Solidariedade (AJS),
A nossa ONG vai completar
este mês de Dezembro 18 anos desde que foi idealizada. De lá para cá muita
coisa boa aconteceu, graças ao contributo de todos, ao espírito de sacrifício e
desprendimento dos membros (fundadores e continuadores) e também ao cunho pessoal
das equipas gestoras da Coordenação Executiva.
O crescimento é notório e praticamente não se pode falar do
papel da sociedade civil em Benguela no que se refere aos últimos 20 anos sem
incluir a AJS. Nos últimos dez anos conseguimos mais recursos, arrendamos um
escritório mais condigno, meios rolantes, crescimento intelectual dos
representantes, somamos na credibilidade perante doadores.
Seria desonesto dizer que tudo vai bem. Não vai. Alguns
problemas estão identificados. Dois são assinaláveis. Falo do distanciamento
entre a assembleia de membros (o poder soberano) e o órgão executor. Também na
relação com a histórica comunidade do bairro Santa Cruz, no Lobito, perdeu-se
parte de um grande capital na imagem da organização, que é a bondade, a
frequência da sede enquanto factor de aproximação inter-geracional, entre
outras coisas.
Assim e de forma especial, recorre-se à sensibilidade de cada um
de vocês para sugerir ideias, estratégias e formas de actuar para identificar
as melhores práticas e fazer com que a chama da AJS, que nasceu da faísca das
ideias e do bem, siga fornecendo aconchego. Entretanto, porque alguns aspectos
podem ser sensíveis, ou talvez para preservar a identidade de quem sugere,
pede-se o favor de usarem o chat (mensagem privada) ou então escrever para o
e-mail patissagociante@yahoo.com .
As ideias serão compiladas e apresentadas na próxima assembleia
de membros que vier a ser convocada. Caso ajude, alguns itens para desenvolver
o raciocínio são:
1. Que elogios você faria à AJS e ao pessoal responsável pela
sua manutenção?
2. Que aspectos você considera prejudiciais à imagem da
organização perante a comunidade, perante os parceiros, perante a sociedade em
geral, perante o governo e perante os seus próprios associados? Como reverter o
quadro?
3. Quais as formas de garantir o mínimo de recursos para as
despesas de funcionamento da Associação?
4. De que forma a organização conseguiria, ou não, compensar a Coordenação Executiva pelo heroísmo de manter aberta a casa e somar conquistas no actual quadro adverso?
4. De que forma a organização conseguiria, ou não, compensar a Coordenação Executiva pelo heroísmo de manter aberta a casa e somar conquistas no actual quadro adverso?
5. Acha que a AJS deve ser repensada para continuar ou já deu o
que tinha a dar e deve ser extinta por vontade da maioria dos 4 (quatro)
membros subscritores da Assembleia Constituinte responsável pela sua
legalização?
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O QUE É A AJS? É uma Organização Não-Governamental angolana, de âmbito local,
voluntária, apartidária, fundada em Dezembro de 1999, no município do Lobito,
em Benguela – Angola. Tem mais de 16 membros de ambos os sexos e baseada na Lei
das Associações vigente;
Missão
saída do último planeamento estratégico:
“promover a participação, o conhecimento, a dignidade humana, a responsabilidade
e a igualdade de oportunidades na província de Benguela, municípios do Lobito,
Benguela, Baía-farta, Caimbambo, Bocoio e Balombo, intervindo nos sectores de
saúde, educação e direitos humanos, através de acções de sensibilização contra
as ITS/SIDA, pressão social pelo acesso à gratuitidade e qualidade do ensino
primário, informação e formação sobre direitos humanos e cidadania, em
benefício de jovens dos 15 – 35 anos de idade, crianças dos 6-14 anos de idade
e respectivos encarregados de educação”.
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AJS – “Humildade, Justiça e Solidariedade”
Benguela, aos 30 de Novembro de 2017
Daniel Gociante Patissa (membro fundador)
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