2000: Completa-se o
processo de legalização e afiliação nos ministérios afins. O primeiro
reconhecimento veio da Secção Municipal da Educação do Lobito (obrigado, Sr.
Lino Passassi!), a seguir veio do Ministério da Juventude e Desportos (valeu,
Sr. António Bravo!). A busca pelas parcerias e aliados incluía ONG, associações
e pessoas singulares. Em Outubro, a AJS torna-se membro da Rede Municipal da
Criança de Rua do Lobito, que incluía o Instituto Nacional da Criança e apoiada
pela Save the Children-UK. No aniversário deste ano, a AJS apresentou-se à
comunidade com encontro de balanço, de que participaram o soba, seculos,
administração de zona, entidades da comunidade e Defesa Civil. Na reunião de
23/07 completou-se o quadro directivo com os cargos e funções previstos nos
estatutos.
2001: Acontece em
Fevereiro a 1ª Assembleia geral de membros, com a sede provisória a funcionar
nas instalações da ADAMA. A AJS é uma das 40 Organizações da Sociedade civil
benguelense seleccionadas para o curso de Liderança Feminina, projecto da ONG
italiana CERFE, que se retirou bruscamente da província sem explicação, antes
mesmo de honrar os acordos de financiamento de pequenos projectos de USD 3 mil
por organização. Por outro lado, a participação de membros da AJS em excursões
para palestras pars distribuição de preservativos, material de sensibilização
faz surgir o programa “Viver Contra a SIDA”. Em Maio, a AJS realiza a primeira
grande actividade recreativa, alusiva ao dia de África, uma oportunidade para
se dar a conhecer, com ajuda da Rádio Lobito (Carlos Marques). A Rede promove o
1º Fórum Provincial sobre a Criança de Rua do Lobito, cuja preparação subdividiu
as instituições participantes em grupos de trabalho. O grupo da Educação viria
projectar a “Coligação Ensino Gratuito, já!”, formada pela ADAMA, AJS, CICA,
Okutiuka, CRB, mais uma de Luanda, contando com financiamento da USAID através
da World Learning. Receitas arrecadadas neste âmbito e contribuições de membros
e amigos da AJS permitiram arrendar a actual sede, no bairro da Santa-Cruz.
2002: A AJS passa a
funcionar em sede autónoma, que serve também de sala de formação para
seminários, debates e workshops sobre cidadania e saúde preventiva, quer
esporádicos, quer enquadrados em linhas de acção de projectos. Oxfam-GB
(realiza concurso público, e a AJS convenceu com projecto de USD 2 mil na área
de luta contra a SIDA, o primeiro projecto autónomo a par da Coligação. Inicia
a relação com grupo de activistas voluntários, de que viriam ser aproveitados
dois jovens para membros da AJS. Em Setembro, a AJS via-se envolvida no único
processo policial da sua história. Em causa, a queixa de vítima de burla do DJ
que tocou na “Noite de Café” alusiva ao “Dia do Herói Nacional”, organizada de
forma tripartida. Na ocasião, o representante da AJS, Daniel Patissa, foi
ouvido e declarado inocente. No aniversário, são alterados os estatutos, com
vista à adequá-los à mudança do contexto, da emergência para o desenvolvimento.
2003: A AJS sucede no
concurso público da USAID, através do CREA, com projecto “Palmas da PAZ –
cidadania e prevenção de conflitos”, orçado em USD 47 mil, com 6 meses de
programa radiofónico de debate e acções de campo. O êxito na implementação
motivou o doador a oferecer-nos um computador portátil.
2004: Na assembleia de
fim de ano, o Coordenador Executivo sugeriu sua substituição do cargo, com
permanência no órgão e continuação do empenho, alegando ter esgotado os cinco
anos de mandato, e as condições básicas estarem solidificadas.
2005: É confirmado o
membro Edmundo da Costa Francisco, até então Coordenador em exercício, para
representante legal da AJS. Através de Manuela Costa, a AJS conhece Susan Dow
(consultora australiana), com a qual se idealiza projecto no sector da
educação, hoje, “Projecto de Mudança Escolar”, apoiado pela ONG Inglesa
Education Action International. Dois membros da AJS e um amigo fundam o Boletim
Informativo, Educativo e Cultural “A Voz do Olho”, distribuído grátis em folhas
A4 agrafadas, patrocínio de Lázaro Dalas. Foi feito o 1º Plano Estratégico da
AJS.
2006: Os parâmetros
iniciais do “Projecto de Mudança Escolar” são ajustados e este dá arranque, já
não no município do Bocoio, mas do Caimbambo. A AJS sucede no concurso público
do Fundo Global através do PNUD (Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento). Simultaneamente, a AJS sucede no concurso da Embaixada
Americana para pequenos fundos, através da World Learning (obrigado, Sra. Fern
Teodoro!). Os projectos adoptam o Boletim “A Voz do Olho”, que é legalizado no
ministério da Comunicação Social como propriedade da AJS. Renasce também a
intervenção através da rádio, com o programa “Viver para Vencer”, conduzido por
membros e voluntários da AJS em espécie de aprender-fazendo.
2007: Projecto com PNUD
termina, ditando a interrupção do programa radiofónico e do Boletim.
2008: Iniciam os
contactos com a ONG espanhola “Médicos do Mundo” (Sra. Concha Fernandes), que
manifesta interesse de apoiar o programa de rádio apesar de ter poucos fundos.
2009:
Programa
radiofónico reinicia com o espaço de antena custeado Médicos do Mundo e o
restante recompensado pela AJS.
In
«Boletim “A Voz do Olho» (AV-O), Edição Especial—10º Aniversário da AJS,
Dezembro de 2009
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