Se há coisa que não se pode dizer que não abunde na chamada música urbana ou estilos emergentes, é a constante ruptura com a mais elementar noção de harmonia. Temos com isso interessantes imagens pela inusitada sonoridade que, vez ou outra, nos chega pelo rádio de casa, do carro ou do taxi. No outro dia, entre Porto-Amboim e Sumbe, vindo de Luanda em companhia da Rádio Kwanza-Sul, ouvi algo que me remeteu a memórias do estaleiro. O instrumental lembrava o efeito combinado da rebarbadeira e as marteladas da serralharia. Muito bem, é a música superando o bom-senso!
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