Esteve a dormir quando as visitas chegaram, sono pouco depois interrompido por gargalhadas à volta do bolo. Meio-anestesiado, é visto no quintal e some. Não muitos minutos depois, leve sinal de alarme soa quando foi achado na sala de estar a tremer de frio. Febres, calculou-se. Paracetamol, pediu-se. Há paracetamol no bolso da minha mochila que guarda o rato do computador, ofereceu-se outro. Falso alarme, veio-se felizmente a saber. Qual febres qual quê! Apenas consequências de choque térmico, uma vez ter bebido sumo muito gelado. Umas horitas depois, lá estava a rejeitar o agasalho que ainda há pouco lhe havia sido generoso.
"Está calor".
"Como assim, calor, neste cacimbo?"
"Estou a sentir calor".
"Mas tiraste aonde esse tal calor?"
"No frio!"
(Como devem calcular, é o Ataíde, sobrinho meu de 4 anos) Benguela, 10.08.13
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