Passei esta
tarde em "baixa visibilidade" pela portaria da Rádio Benguela com a
intenção de garimpar entre os documentos a granel "achados" na via
pública os meus, documentos que por sua vez saíram a andar pelos próprios pés
há por aí nove meses.
Bem, renovar a esperança de um dia cruzar com a minha carteira de documentos é o que nos resta, pondo fé na boa fé do assaltante que quebrou um dos vidros do carro, apoderou-se de USD novecentos (adquiridos ao câmbio de rua na véspera de uma viagem ao exterior). Depois de fracassados os apelos através dos serviços de agenda pública nas rádios Morena e Benguela, sem deixar de fora as redes sociais e a benevolência do portal Pérola das Acácias, podia dar-se o caso de termos um assaltante, ou grupo deles, com alma caridosa ao ponto de ao menos devolver o vasilhame (cá entre nós, já sabemos de antemão que dinheiro é para esquecer), como bons angolanos que são, afinal tratar documentos não é das coisas mais confortáveis que temos na nossa cidadania. Estão sumidos o bilhete de identidade, a carta de condução em cartolina encarnada, o cartão de membro da União dos Escritores Angolanos, o cartão da Segurança Social, o cartão de contribuinte, o cartão visa Kamba do banco BAI, só para destacar o mais importante. A pasta de bolso é castanha e de cabedal. É claro que a polícia de investigação terá assuntos mais importantes do que se lembrar de assaltos a viaturas que ocorram em parque do hospital central, tão próximo do movimentado banco de urgência. Enfim, a primeira nota positiva do dia de hoje recai para a catalogação que é feita aos achados depositados na portaria da Rádio Benguela, onde um livro de registo bem organizado facilita a consulta (nomes em ordem alfabética e data de entrada). A segunda nota não menos positiva vai para a atenção e boa educação do agente policial que esteve de serviço ao balcão. É pena não termos achado no registo um qualquer Daniel Gociante Patissa. Mas ainda era só isso. Obrigado www.angodebates.blogspot.com
Bem, renovar a esperança de um dia cruzar com a minha carteira de documentos é o que nos resta, pondo fé na boa fé do assaltante que quebrou um dos vidros do carro, apoderou-se de USD novecentos (adquiridos ao câmbio de rua na véspera de uma viagem ao exterior). Depois de fracassados os apelos através dos serviços de agenda pública nas rádios Morena e Benguela, sem deixar de fora as redes sociais e a benevolência do portal Pérola das Acácias, podia dar-se o caso de termos um assaltante, ou grupo deles, com alma caridosa ao ponto de ao menos devolver o vasilhame (cá entre nós, já sabemos de antemão que dinheiro é para esquecer), como bons angolanos que são, afinal tratar documentos não é das coisas mais confortáveis que temos na nossa cidadania. Estão sumidos o bilhete de identidade, a carta de condução em cartolina encarnada, o cartão de membro da União dos Escritores Angolanos, o cartão da Segurança Social, o cartão de contribuinte, o cartão visa Kamba do banco BAI, só para destacar o mais importante. A pasta de bolso é castanha e de cabedal. É claro que a polícia de investigação terá assuntos mais importantes do que se lembrar de assaltos a viaturas que ocorram em parque do hospital central, tão próximo do movimentado banco de urgência. Enfim, a primeira nota positiva do dia de hoje recai para a catalogação que é feita aos achados depositados na portaria da Rádio Benguela, onde um livro de registo bem organizado facilita a consulta (nomes em ordem alfabética e data de entrada). A segunda nota não menos positiva vai para a atenção e boa educação do agente policial que esteve de serviço ao balcão. É pena não termos achado no registo um qualquer Daniel Gociante Patissa. Mas ainda era só isso. Obrigado www.angodebates.blogspot.com
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