Tudo
indica que, no final deste ano, este Boletim informativo [designação modesta
para o nosso jornal institucional] enfrentará mais uma pausa indeterminada,
ainda, imposta pela inexistência de recursos para a sua reprodução. Como vem já
sendo anunciado em edições anteriores, aproxima-se o mês de Dezembro, que marca
o período de férias da equipa dos projectos “Viver Contra a Sida-3, Cidadania e Saúde Preventiva”, e do “Palmas da Paz”, financiados pelo
Programa das nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e pela Embaixada
Americana, respectivamente.
Vai deixar saudades ao vasto público leitor e amigo deste veículo que dá
ressonância à cidadania e à promoção cultural. Mas vai também, a sua ausência
anunciada, transtornar de certo modo a equipa envolvida na sua edição, a mesma
que tem dado a sua prestação de forma voluntária, incentivada que está pelo
sentimento de dever enquanto cidadãos, filhos desta Angola e ainda pelo amor às
tecnologias de informação e comunicação. Em Fevereiro último marcávamos o nosso
regresso. E a chamada de capa não podia ser mais oportuna: “Estamos de Volta”,
na qual, embora omisso, o ponto de exclamação era bem evidente. Tínhamos
vencido os seis meses de interregno, forçado pela necessidade de aumentar a
tiragem, melhorar o aspecto e formalizar o Boletim “A Voz do Olho” junto do
Ministério da Comunicação Social, iniciando, obviamente, pela Direcção
provincial.
"A Voz do Olho" é um humilde jornal de voluntários, que usa
técnicas simples e mensalmente distribuído grátis. Na verdade, a ideia do seu
surgimento, em 2005, foi, precisamente, facilitar de forma gratuita para os
cidadãos o acesso à informação e dar espaço à nossa cultura através da
divulgação de obras, eventos e contos (uma vez que os jornais não estão ao
alcance de todos).
Um trio de amigos ligados à AJS (Associação Juvenil para a Solidariedade),
com sede no bairro da Santa Cruz, no Lobito, [formado por Livulo Prata, Gociante
Patissa e o Júlio Lofa] lançou então, de Janeiro a Junho de 2006, a fase
experimental, com folhas agrafadas no formato A4, contando com o patrocínio do
jovem Lázaro Bernardo Dalas. De seguida, “adoptados” pela AJS passamos ao
actual formato, numa evidente melhoria, embora ainda não satisfaça o que equipa
editora almeja.
A Coordenação Executiva da AJS anda há bastante compenetrada em identificar
apoios e doações para não pararmos.
AJS – “Humildade, Justiça e Solidariedade”
In Boletim “A Voz do Olho”
(AV-O), Ano 1, Edição N.º 9, Outubro de 2007
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