Há poucos
anos, visando deslocar a torneira do quintal, que passou a estar quase ao
centro deste, uma vez concluída (parcialmente) a obra, recorri aos bons
préstimos de um canalizador sugerido por um amigo. À conversa que orçou por 4
mil Kzs a empreitada, seguiu-se uma “expedição” pelas lojas de material de
canalização, o que não ficou por menos de 10 mil kz. Aí, puxa tubo, serra tubo,
enrosca, tubo, suor e fome, e tal… Ele ocupado lá fora, eu ocupado dentro, ao
meu computador ligado. Ao fim de duas horas, o aviso. “Chefe, está tudo”.
Fiquei contente, não fazendo ideia do que vinha a seguir. “Chefe, os homens das
águas costumam passar?” Respondi que sim. “Fazem mesmo leitura no contador?”
Bem, acho que fazem uma estimativa, o preço é sempre na mesma média. “É isso”,
disse ele, “fiz aí umas adaptações que, agora, a água entra directamente em
casa, o contador só conta a água da torneira do quintal”. Resultado, tive de
arranjar outro para me livrar de tamanha “fuga ao fisco”.
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