Nasce sempre d'um breve sorriso
E sobrevive d'um bom dia obeso.
Não morre no tempo
Nem foge o vento.
Sabe-me o sofrimento
Sabe-me o sentimento...
O amor que eu amo,
Esconde-me a idade, o bairro, a escola
Enfim, a vida em si.
É um amor que amo
E não quero que me seja amante.
Um amor que beijo sem o ter
E me tem sem me ver.
É um amor do táxi, da escola, do trabalho
Um amor do Se...
O amor que eu amo,
É um amor que amo porque amo
E não precisa de me amar.
Amo-te porque a mim
Não me amo bastante.
Amo-te por seres a polissemia
Nas entrelinhas deste poema.
Amo-te ainda mais
porque não sei não te amar
Mesmo que soubesse,
aprenderia a amar-te a cada instante.
Manuel Mulula
SOBRE O AUTOR
Manuel Francisco Mulula nasceu na comuna de Luremo-Cuango, província da Lunda-Norte, Abril de 1992. Vive no Lobito, província de Benguela, desde os seus sete anos de idade. É estudante do 3° ano no Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED-Benguela) da Universidade Katyavala Bwila, na especialidade de Ensino da Língua Portuguesa.
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O amor que eu amo,
Nasce sempre d'um breve sorriso
E sobrevive d'um bom dia obeso.
Não morre no tempo
Nem foge o vento.
Muito bom, Mulula....👌👌👌👌👌
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