Mas destróis o que demais sou
Quando te firmas com o Machado
As vezes dizes que fazes parte de mim
Enquanto incendeias com ambição o meu chão
Para segregares a Madeira e o Carvão
Outras vezes ainda fazes-me renascer
Quando te reúnes para irrigares os meus estrumes
Meus recursos também são fontes
De beleza nas cidades
E a essência da sua vida
Ainda assim dás cabo da minha flora e fauna
Estou a morrer e é por isso que
Os meus olhos choram
Quando te firmas com o Machado
As vezes dizes que fazes parte de mim
Enquanto incendeias com ambição o meu chão
Para segregares a Madeira e o Carvão
Outras vezes ainda fazes-me renascer
Quando te reúnes para irrigares os meus estrumes
Meus recursos também são fontes
De beleza nas cidades
E a essência da sua vida
Ainda assim dás cabo da minha flora e fauna
Estou a morrer e é por isso que
Os meus olhos choram
Gravados de angústia desmedida
Sem uma gota de esperança
SOBRE O AUTOR
Armando Dias de Sousa nasceu em 1991 na província (e município) de Benguela, bairro da Lixeira, actualmente residente no bairro 71. Desde 2010 que se interessa pelo mundo da literatura, apaixonado pela poesia. Um dos primeiros livros lidos o “Consulado do Vazio”, livro que lhe foi ofertado pelo mano Silivondela.
0 Deixe o seu comentário:
Enviar um comentário