«Eu lhe liguei mesmo. Falei: ‘mor, marido não é
só de boca. Tens que me levar no réveillon. Compra roupa e paga ingresso, quero
estar bem bonita ao teu lado. É tarefa do marido. Tens de me levar. Se falta
combustível no carro, eu vou meter. Enquanto ainda o tal amor está na parte
doce, temos que aproveitar. Deixa-me só viver a minha felicidade. Quando chegar
a fase das pancadas, já sei que não vamos dar conta que há passagem de ano'. É
verdade, meu irmão, vocês, homens – vai-me desculpar –, não prestam. Você pode
dar mesmo tudo, sempre já vai ter pancada na relação. Homem não é raça. O amor
é mesmo assim, sempre já vai ter mesmo os dias de pancada. Eu falo mesmo. O
amor não presta!» (monólogo de uma senhorita balconista de supermercado de
Benguela). www.angodebates.blogspot.com
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