Adoro crianças. São ternas, são oportunas.
Mesmo aquelas mimadas, visitantes por algumas horas, cujo nome nem lembramos
mas que não nos saem da cabeça, pela proeza de arrastarem a cadeira plástica
largos minutos ao chão, estragando um sono que já muito tarde conseguimos
conquistar, naquele dia em que daríamos o salário por umas horitas de silêncio
pela manhã. Depois doi a cabeça, a má disposição domina o dia. As crianças são
uma alegria, diz-se. Despertar irritado é que deve ser maldade. Se palavrão
resolvesse, soltava um, ainda que em silêncio.
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