Quando um dia eu der festa de aniversário,
ofereçam-me de presente, por favor, muito PowerPoint. Isso mesmo. É que eu
adoro imenso o PowerPoint, adoro ainda mais o seu cúmplice chamado
retro-projector ou Data show. Não é verdade que sem eles qualquer transmissão
de conhecimentos é impossível e impensável? Até já nem me consigo lembrar dos
workshops que várias vezes conduzimos durante década de mobilização social e
desenvolvimento comunitário, onde - inutilmente, como hoje se vê - havia
preocupação com metodologias participativas e introduzir dinâmica. Produtivo
mesmo é ser expert, ligar o PowerPoint, ler redundantemente, de preferência com
algum requinte, o que está a ser projectado. Isso, sim, é um grande avanço para
a humanidade. Viva o PowerPoint!
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Já fiz alguns e gosto, o problema é o tempo e encontrei o blogue que até facilita.
Abraço
Obrigado, Manuel Luis. Outro abraço e bom fim-de-semana
Em minha opinião, já colocando a ironia de parte, predomina entre nós de modo geral um abuso das projecções, o que torna as sessões frias e pouco criativas. Eu tive uma professora no curso de sociologia que quase conseguiu dar cabo do gosto que tenho por antropologia. Mais não fazia do que projectar e ler literalmente o conteúdo até chegar a hora de sair. Se expuséssemos alguma dúvida, limitava-se a reler. Para mim, o Powerpoint ou qualquer outro semelhante devia servir para pontos em síntese e ilustrações, cabendo ao orador/formador/professor, ou o que seja, usar da sua bagagem e dinamismo. De outro modo, qualquer um pode colocar-se em frente e... Porpoint com força!
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