No mês em que se assinala um ano desde que o pintor Délio
Batista faleceu, volto a partilhar a relevância que ele teve na minha
trajectória. Quando em 2008 precisei, por recomendação da editora, de um quadro
para capa do "Consulado do Vazio", o livro de poemas com que me estreei, e após fracasso com outros
artistas, Cláudio Silva (Pepino, do Hotel Luso) apresentou-me a Délio Batista
(1947 - 2013), um artista plástico de curriculum vastíssimo. Eram nove e tal da
manhã. E por volta das 11h00, o kota Délio já me havia cedido "De Pernas
Cruzadas", com que me enamorei dentre o seu acervo. Tudo a custo zero. De
tal sorte que o tive como um "padrinho", carinho que de resto era
retribuído. Tive o privilégio de ser a pessoa que mais o fotografou nos últimos
anos de sua passagem pelo mundo, quase sempre com a finalidade de elaborar
folhetos para exposições em perspectiva. Obrigado, tio Délio, pelo seu
monumental exemplo de solidariedade artística.
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