Li há poucos anos num dos semanários publicados
em Luanda uma tirada singular em jeito de homenagem à alma de um antigo
governador do Banco Nacional de Angola, salvo erro. Dizia a crónica que,
imediatamente depois de apresentar a sua carta de demissão, aquele gestor veio
a ser chamado para se justificar, afinal não é bem todos os dias que alguém
coloca à disposição um tão prestigiado cargo, ainda mais nos primeiros anos do pós-independente. E aí,
cedida a palavra, o homem teria dito: "Chefe, se estamos numa festa a
beber uns copos e, já embriagados, o conviva mais próximo aponta para o chão ao
mijar e me saltam para as calças manchas, pronto... ali, vou ter de sacudir e
me ajeitar. Mas a partir do momento em que o conviva se põe a mijar
directamente para as minhas calças, o que tenho a fazer é ir para a casa."
Dizia a crónica que o Chefe teria largado um inesperado sorriso, percebido a
situação e procedido em conformidade.
Apoiado!, diria eu hahaha
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