"Os que odeiam a cidade de Luanda são
muitos, e têm razão. Os que a amam não são poucos nem estão errados. Aqueles a
quem Luanda não aquece nem arrefece são vários, e estão igualmente certos. É
que a capital é um eterno modelo de contrastes, assim entende Man’Toy. Ele,
inclusive, não pensou duas vezes quando, por coincidência, saiu a carta de
condução e surgiu o primeiro emprego, o de motorista funerário."
(Parágrafo que abre
a narrativa no livro "Não Tem Pernas o Tempo", pág. 17. União dos
Escritores Angolanos, Luanda,2013)
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