No ano de 2006, fui em três circunstâncias distintas tratado como "langa" (congolês democrático): Na ponta da restinga ao tentar apanhar um táxi; em Luanda, defronte à Sistec, quando tentei comprar banana, tendo sido necessário falar Umbundu para que as zungueiras acreditassem. Fui langa num outro lugar, de que agora não me lembro. Naquele ano, na viagem de autocarro entre Lubango e Ondjiva, a caminho da Namíbia, outros passageiros no autocarro olharam instintivamente para mim em jeito de resposta à polícia fronteiriça, quando perguntaram se não havia estrangeiro no autocarro. Julgo que terá sido também por andar embalado na leitura do livro "Many yesses, one No!". Este ano, se a tendência pega, acabarei com ares de Padre. Foi o que disse o tipo a quem vendi um bem, tendo-me cravado mais 2 mil kwanzas fora do acordado. Esta semana, tem estado a insistir uma rapariga executiva em como tenho ares e forma de falar de Padre. Começo a pensar em abrir uma seita e facturar uns dólares, para não ficar pela fama sem proveito rsrsrsrs.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Home »
» Leituras recorrentes e inusitadas sobre minha aparência
0 Deixe o seu comentário:
Enviar um comentário