Às vezes tenho a impressão que os jornalistas, ao fazerem cobertura de eventos ligados à arte, acabam pecando por excesso de show, de tão bem intencionados à partida. Já não falo das entrevistas não estruturadas e baseadas apenas no vedetismo, o que os manuais não aconselham. Preocupa-me fundamentalmente essa tendência recorrente de transformar informação em crítica "especializada" sobre literatura, artes plásticas, dança, música, enfim. E acabamos espantados quando vemos que o narrador patina no lamaçal de floreados desencontrados. Não seria mais assertivo ouvir a opinião de quem entende um pouco melhor do assunto?
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Estive a ler há pouco num jornal matéria em que um artista plástico amigo meu vê o seu trabalho elogiado, com referências a Picasso, num texto do gênero corrido e sem citação alguma, quando não se conhece desde já competência para tal da parte de quem escreveu
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