«Certa vez, e já na defensiva ante o jogral de
mendigos à porta da pastelaria, só depois de dizer “não tenho nada!”, notou que
ainda nada lhe haviam pedido. Às vezes, a gente foge a miséria, não sabe
porquê, mas evita cruzar com ela pelas avenidas. E ela caminha e se perpetua,
como a própria indiferença.» (Gociante Patissa, in «Não tem pernas o tempo»,
pág. 51. União Dos Escritores
Angolanos, 2013. Luanda)
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