De acordo com os meus documentos oficiais, sou natural daqui. Na verdade, nasci na comuna do Monte-Belo, do município do Bocoio. Acontece que havia uma irregularidade com a minha cédula pessoal, notada ao transitar da 4ª para a 5ª classe. Como havia a guerra a bloquear os acessos, sendo impossível retornar ao Monte Belo, foi feito outro registo, aproveitando que o meu pai era comissário comunal da Equimina, do município da Baía Fata, ficando a partir dali, infelizmente, alterada a legitimidade das minhas secundinas. É esta a verdade.
Lombula (ou se preferir o aportuguesamento, "lambuda"), antes da grelha
Administração municipal
Já era
Cabeças de sardinha
Tubarão, o caçador em dia de derrota
Tubarão, elegante mesmo depois de morto
Futuras escritoras
Peixeiras e o dever de sustentar a família
Jamanta, a borboleta do mar
Brincar às pescas
Grandes mulheres
Por ordem de chegada
Quando a esmola é demais
Cais
Velhos amantes
Visitando memórias de infância. No princípio da década de 1990, um tio meu trabalhava na empresa Fropesca 2, sob gestão espanhola. Como o turno era semanal e havia uma casa de passagem, tirávamos por vezes um dia para passar lá, fartando-nos de comer peixe. Deleitava-me, acima de tudo, o peixe que comíamos directamente da grelha ao lume, tendo dali nascido - não vejo outro motivo forte - a minha predilecção pelo peixe. Foi nesta ponte cais também que pela primeira vez peguei num anzol para pescar.
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