Gosto muito - corrijo, não gosto, adooro - dessa tendência cá em Angola, a de se ter um discurso para o microfone, automaticamente favorável e quase sempre sem carecer de fundamentar o apoio (à opção? ou condição?), e entretanto ter-se outro para espaços mais restritos, quando o assunto é a homossexualidade. Em tempos o amigo António Quino escreveu uma crónica sobre o assunto. De repente somos todos a favor e sem preconceitos, quando é de longe; já quando alguém se manifesta gay no seio da família, o quadro por vezes é bem diferente. Muito linda essa coisa de andarmos aos discursos conforme a moda.
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. O quis dizer é que as pessoas dizem de boca cheia, quase de ânimo leve, repetindo chavões em voga. E ficam-se por isso mesmo.
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