Zeferino Tchissimo, na 5ª classe, era um apaixonado pela língua e pelo texto "hora di bai". E mais, se houvesse num dado texto o som dos pássaros, tínhamos de "piar" como eles, dar vida à leitura. Na 6ª classe, Lúcia, da Catumbela que dava também história, não deixava seus créditos em mãos alheias. Sabino Venâncio Katchiñgavisa, o Bino do Bairro da Luz, Lobito, era excelente em exercícios de conjugação de verbos na 7ª classe, penso que na 8ª também, na escola dos Bambús da então comuna da Catumbela. Da Delfina Valdez, do Puniv no Lobito, quase nada de extraordinário (dizível). No curso básico de jornalismo promovido pela APHA em parceria com o Instituto Camões, tive a excelente Aida Baptista, a quem devo as técnicas e o vício das crónicas. No Isced tive a portuguesa Maria Câmara, de quem não me importava em nada se tivesse de voltar a ser pupilo. Mais cá fora do sistema de ensino, venho tendo Soares, Paxe, sem esquecer as técnicas de aperfeiçoamento do conto que recebi por telefone de Vasconcelos. Na passagem pelo sector das ONG's, cheguei a ter algumas dicas de língua portuguesa com a brasileira, Ana Maria (da CRs). Por sua vez, a Cristina não sabe que assim é, mas traz sempre uma nova para o léxico (foi dela, aliás, que ouvi falar em estar “assarapantado”, isso, há uns dois anos. E tenho estado muito assarapantado mesmo, por acaso, com tanto prazer que alguns utentes de motorizada parecem ter quando violam as regras de trânsito). Com tudo isso, chego à conclusão que tenho sido um aprendiz de (muiita) sorte!
Gociante Patissa
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