Abu Hamza, imã egípcio
acusado de terrorismo, terá sido extraditado na noite do passado sábado de
Londres para os EUA.
A viagem marca a derrota
legal do visado, que interpôs vários recursos e mobilizou uma certa polémica no
Reino Unido. A Rainha Isabel chegou inclusive a ser citada por um jornal
britânico como se tendo manifestado contra a extradição de Hamza. Se a apologia
fundamentalista foi cometida no Reino Unido, é nesse solo que devia ocorrer o
julgamento, teria sido esse o argumento do símbolo do poder real. Será só por
isso?
A verdade é que este não é
o primeiro caso, e certamente não será o último, de reclusos que se recusam
terminantemente à extradição. Julian Assange é dos mais recentes o mais
mediático, mas há outros. Recentemente, um documentário sobre penas pesadas do
canal National Geographic mostrou, na Austrália, um preso americano que prefere
viver o resto de sua vida naquele país europeu a ter que ser preso nos
EUA.
Será tudo isso uma
coincidência ou um claro recado ao mundo?
Gociante Patissa
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