"Aló, cunhada! Feliz ano novo!..."
"Já?! Ainda é só natal. É pressa de quê, minha nhã?"
"Aliás. Feliz natal. Essa boca um dia nos mata, cunhada hahaha..."
"Você não liga isso, minha bro. Estamos bem ali ou não queres dizer nada?"
"Bem é pouco, nhã..."
"Estou já curiosa. E essa euforia, minha ndengue?"
"Ia mesmo falar nisso. Mas, fala ainda uma coisa. Não estás em mãos livres, né?"
"Fica calma, xé! Estou nos fones, bro. Abre a loja."
"Nhã, é assim. Aquele meu pretendente, tipo já lhe preparei o sim..."
"Não faz isso, miúda..."
"Mas porquê?"
"Gostas mesmo dele?"
"Yá. Ele é assim engraçado, tás a ver?"
"Mas acho que não devias aceitar. Espera mais um pouco..."
"Mas, cunhada, não me esconde nada! Sabes alguns podres dele, é isso?"
"Até não. Mas..."
"Mas então esse mas...?"
"Até não sei como falar. Mas é assim, vai-te aparecer um galã, um broto. Se garante, mulher, faz favor! Esse teu pretendente é muito feio, desculpa, nhã... !"
"Ah, mas o primo também não lhe fica atrás, cunhada. Também a beleza não é o ponto forte do teu querido fofinho. Mesmo assim lhe aceitaste e não dás espaço às namoradinhas que se engraçam com ele. Ou não?"
"Mas não se compara, o meu caso é diferente, eu amo o teu primo..."
"Hum! Afinali?..."
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