Texto e foto: Club-k - O embaixador da França em Angola, Philippe Garnie, esbofeteou um guarda na noite do dia 7 de Outubro, na sua residência, algures no Miramar, nas imediações da embaixada dos Estados Unidos da América. Manuel João, da Emtegriti, uma empresa de segurança, foi agredido quando aquela zona de Luanda (Miramar) registou um corte de energia, deixando a residência do embaixador Philippe Garnie às escuras.
Fonte: Angolense
O diplomata, na eventualidade de tirar satisfações junto do protector, não teve meias medidas recorrendo a violência contra Manuel João, pelo simples facto do agredido não ter ligado de imediato o gerador logo que se registou o “apagão” da EDEL.
O “filme ao vivo e a cores” daquele diplomata foi presenciado pelos seguranças e polícias que protegem os objectivos estratégicos da embaixada dos Estados Unidos da Américo em Angola, que segundo apurou este jornal, reprovaram a atitude do embaixador.
Manuel João, de acordo com as nossas fontes, não reagiu deixando que o diplomata o esbofeteasse feito uma criança. “Ele foi apenas mandado para reforçar este posto naquele dia, ele mal conhece a casa, daí que talvez terá tido dificuldade, mas nada justifica o comportamento do embaixador”, disse um guarda que não quis identificar-se.
A agressão a Manuel João levanta o velho problema das peripécias porque passam os guardas, ou seja, fazem tudo e mais alguma coisa, desde fazer compras, levar a diplomática do chefe, lavar o carro e outros, que nada têm a ver com o desempenho das suas funções.
Embaixada nega tudo
Por sua vez, Maya Murillo, Segunda Conselheira da Embaixada da França em Angola, negou a acusação. Em resposta a um email enviado por este jornal a respeito, a mesma disse nada saber na medida em que a informação não corresponde a verdade. “Obrigado por cruzar esta informação, que não corresponde a verdade”, disse, assegurando que “nós não temos conhecimento de qualquer agressão".
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Fica o benefício da dúvida. Mas, ainda há pouco no serviço, depois de uns palavrões recebidos de um europeu bem colocado numa empresa de gente bem colocada neste país, falávamos de como alguns estrangeiros (incluindo asiáticos) "avacalham" nacionais como não o fariam, por exemplo, numa Nigéria. Se alguém estimula a xenofobia, não é certamente o angolano de base...
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