Uma poesia sensível, resiliente... uma poesia de palavras cruas. Se a alma do poeta é de porcelana, ele tece esperança com as palavras. Palavras que flamejam e mergulham no "oceano em que estamos afogados".
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Porcelana é um barquinho à deriva... teimoso, frágil e sem velas, mas encharcado de palavras. Sua salvação vem da poesia.
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Na arte de metamorfosear o sofrimento humano, o poeta faz trampolim dos paradoxos de existir, sofrer, sonhar. Se refúgia nessa casa de paredes sem chão. Tudo nela exala letra, simplicidade, verdade, poesia. "Às vezes basta a palavra emprestada às asas da noite",
diz uma alma para infinitas almas de porcelanas.
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"Há sempre um a voltar
nos olhos que partem
Na fila dos dias
sopro medular
faz-se arte
Perto ou longe do avião
vai a infância caçar planaltos
eis que corpos e alma seguem
descompassados
O ciclo dos arautos
na viragem". 📖
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A capa me cativou, a poesia me reconfortou. Recomendadíssimo!
livros_e_inspiracoes
@editorapenalux ✔
gociante_patissa
👏 grato pela leitura e pela recomendação. Um bom ano para você e projectos
livros_e_inspiracoes
@gociante_patissa Eu que agradeço por nos presentear com este belíssimo livro! Ótimo Ano e que venha outros livros!
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