Chega-nos de Salvador, Bahia, Brasil, a confirmação da recondução por parte do Governador da titular da Secretaria de Cultura do Estado, a nossa irmã Arany Santana, uma carismática militante pela causa dos afrodescendentes. Tive a honra de ser recebida por ela em audiência em Agosto de 2018 por ocasião da minha presença na 2.ª FLIPELÔ (Festa Literária do Pelourinho), organizada pela Casa Museu de Jorge Amado, a convite/patrocínio da Fundação Pedro Calmon, dirigida pelo não menos carismático homem de cultura Zulu Araújo, com um toque de diplomacia cultural que toca o Centro Cultural Casa de Angola na Bahia, organismo angolano encabeçado pelo artista plástico e curador Benjamim Sabby, saudação que estendo ao diplomata, docente e escritor Adriano Mixinge.
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«No encontro de boas-vindas, o escritor Gociante Patisa ofereceu à Secretária de Cultura do Estado da Bahia um exemplar do seu primeiro livro de contos, “A Última Ouvinte”, editado pela União dos Escritores Angolanos em 2010, um exemplar da antologia “Angola 40 Anos – 40 Autores – 40 Contos”, publicada pela Mayamba no ano de 2015 para comemorar o 40.º aniversário da Independência nacional, bem como um exemplar do Jornal de Angola, diário oficial, edição de 7 de Agosto, que estampa na última página a notícia do evento que o fez deslocar à Bahia. Em retribuição, Arany Santana, proeminente activista da resistência do movimento negro, ofereceu um considerável acervo bibliográfico sobre estudos da memória oral e etnográfica de alguns segmentos excluídos.»
(foto captada com o contributo prestimoso de Nana Carvalho)
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