“Amor, este lugar que escolheste para o jantar do
dia dos namorados não é muito caro? Não te quero causar prejuízos, mor. Sofreste
aumento no salário, será?”
“Oh, minha rainha, não liga isso; você merece
muito. Hoje é dia especial. Até o próprio wi São Valentim estaria de acordo
comigo…”
“Obrigada, você é mesmo um romântico, ya?…”
“Obrigado a você também, miúda, você me
completa a metade da cara…”
“Mas, ó mor, afinal quem foi esse São Valentim?”
“Ei, dama, não vale a pena nos metermos em
política, vamos só aproveitar a parte boa. Não vamos estragar o nosso jantar,
ya? Depois logo ainda corremos só o risco de estragar o puro ambiente de fazer
o nosso amor de direito, né?…”
“Como assim, política?!”
“A paz já chegou, vamos esquecer a guerra. Por isso
é que há se dar flores e amar com força, cada panela com a sua tampa, bem ou
mal…”
“Ainda não apanhei a tua ideia, meu bem. Só
perguntei, por cultura geral. Quem foi afinal esse São Valentim que nos
ofereceu o dia 14?…”
“Não sei, querida. Bem, já que insistes, né?… Pelo
nome, acho que foi da Unita. E se foi um gajo como aquele parente dele,
o Jorge, vamos só esquecer, ya?...”
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