"As
igrejas pedem a intervenção do governo, queixam-se da proliferação, pois surgem
a cada dia mais denominações, quais cogumelos. Mas a Namíbia, sendo um estado
secular [laico], respeita a independência religiosa. Meus compatriotas, não
queiram vocês perder isso. Porque se o Estado intervier, vocês mesmos é que se
vão queixar que o Estado está a imiscuir-se nos nossos assuntos. Portanto, a
auto-regulação deve ser a saída. Existe o Conselho de Igrejas, este deve fazer o seu
papel."
(...)
"O governo namibiano não coarcta a liberdade
religiosa de ninguém. O que se passou foi um problema técnico. Ora, se um
obreiro vem para dar conferências e pregações, em função das quais receberá uma
remuneração, então tal como um cameraman ou qualquer outro profissional, este
obreiro tem de requerer um visto de trabalho; o de turista, não. Não pode
entrar no nosso país como um turista quando no final vem arrecadar
lucros."
-
Extracto da intervenção do presidente Hage Geingob durante um acto de interacção
com a sociedade civil, que teve lugar há 15 dias na capital namibiana. Tradução
do Inglês de Gociante Patissa, blog
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