Em função de alguns pedidos que me chegam via
mensagem, que sendo poucos entretanto representam muito em termos de
consideração (e custos), gostaria de apresentar a minha justificação pública.
Muito me agrada a manifestação da vontade de ler os meus livros e daria tudo para disponibilizar exemplares gratuitos a todos os amigos interessados, mas infelizmente os livros pertencem à editora, cabendo ao escritor apenas 10% das vendas, o que na prática nunca acontece, pois os níveis de venda não são fabulosos. Eu fui aconselhado e muito bem a não gastar um centavo sequer na produção dos livros - o único foi o de estreia, Consulado do Vazio em 2008. Pelo que deixo este encargo com a editora que se interesse em assumir a publicação do original que remeto para apreciação (mesmo que depois nada me chegue às mãos como retorno do cérebro queimado na imaginação. Ou o livro sai porque tem algum valor litero-estérico, ou sai porque consegui pagá-lo.). Imaginemos que em cada mil exemplares tirados, o autor tem só direito a 20, os quais são gastos no trabalho de divulgação em véspera de lançamento. Ao contrário do que acontece com os colegas da música, que por acaso vende muito bem e garante retorno, a margem do autor/escritor é muito pouca, já que se trata praticamente de fundo perdido. O que na verdade se passa é que eu particularmente contava com o stock do KERO, aonde ia comprar a quinhentos kwanzas o livro FÁTUSSENGÓLA, O HOMEM DO RÁDIO QUE ESPALHAVA DÚVIDAS para depois o ir oferecendo. Esses dias já esgotaram. E como nada há a esconder, vale lembrar que no caso especial deste livro, o dinheiro que gasto na compra dos livros que ofereço é retirado do valor recebido do governo no âmbito da Bolsa Ler Angola, conduzido pelo GRECIMA, que foi de 250 mil Kwanzas. Resumindo, caros amigos, não é por mal, é que não há mesmo livros em casa. Aqui ficam as desculpas por eventualmente fazer menos para que me leiam mais.
Muito me agrada a manifestação da vontade de ler os meus livros e daria tudo para disponibilizar exemplares gratuitos a todos os amigos interessados, mas infelizmente os livros pertencem à editora, cabendo ao escritor apenas 10% das vendas, o que na prática nunca acontece, pois os níveis de venda não são fabulosos. Eu fui aconselhado e muito bem a não gastar um centavo sequer na produção dos livros - o único foi o de estreia, Consulado do Vazio em 2008. Pelo que deixo este encargo com a editora que se interesse em assumir a publicação do original que remeto para apreciação (mesmo que depois nada me chegue às mãos como retorno do cérebro queimado na imaginação. Ou o livro sai porque tem algum valor litero-estérico, ou sai porque consegui pagá-lo.). Imaginemos que em cada mil exemplares tirados, o autor tem só direito a 20, os quais são gastos no trabalho de divulgação em véspera de lançamento. Ao contrário do que acontece com os colegas da música, que por acaso vende muito bem e garante retorno, a margem do autor/escritor é muito pouca, já que se trata praticamente de fundo perdido. O que na verdade se passa é que eu particularmente contava com o stock do KERO, aonde ia comprar a quinhentos kwanzas o livro FÁTUSSENGÓLA, O HOMEM DO RÁDIO QUE ESPALHAVA DÚVIDAS para depois o ir oferecendo. Esses dias já esgotaram. E como nada há a esconder, vale lembrar que no caso especial deste livro, o dinheiro que gasto na compra dos livros que ofereço é retirado do valor recebido do governo no âmbito da Bolsa Ler Angola, conduzido pelo GRECIMA, que foi de 250 mil Kwanzas. Resumindo, caros amigos, não é por mal, é que não há mesmo livros em casa. Aqui ficam as desculpas por eventualmente fazer menos para que me leiam mais.
Gociante Patissa, Katombela, 01.09.15
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