A primeira foto ilustra o que sobrou, se é que assim
se pode dizer, do edifício denominado "Cabo Submarino", um património
histórico situado na cidade de Benguela, aonde até agora funcionavam as
direcções provinciais da Cultura e do Ministério da Família e Promoção da
Mulher. As causas da tragédia que ocorreu ma manhã de hoje estão por apurar,
mas o curto-circuito é para já a suspeita mais próxima. O que de qualquer dos
modos está à vista é que tudo o que no interior se encontrava converteu-se em
cinzas, sejam documentos, sejam recursos. Há movimento interno no sentido de construir
uma réplica. Há vontade política também, é o que apurei de fonte do topo na
governação provincial e já confirmado pelo Director da Cultura, Mário Kajibanga.
«Edifício da ex-Companhia do Cabo Submarino –
este edifício de ferro e madeira chegou desmontado a Benguela, vindo da
Inglaterra. No princípio do século XIX constituía a via privilegiada das
telecomunicações, unindo Londres a Cape Town. Foi em 1889 que lançaram os cabos
telegráficos pela costa ocidental africana. A West African Telegraph Company,
na cidade do Cabo, ficou ligada ao Namibe, a Benguela e a Luanda. Quatro anos
depois o cabo dava literalmente a volta ao mundo, revolucionando as
comunicações. Mais tarde funcionou a Escola Alemã. É um Monumento Histórico
Nacional, classificado.» (fonte: website "Destino Benguela")
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