Imagine-se um casal
internacional que celebra a chegada de cada filho como se fosse o primeiro.
Então, na véspera do quarto parto, a mulher embarca para o seu país, dada a
óbvia noção de os serviços médicos lá terem maior qualidade, sem colocar de
lado a vantagem da visibilidade para a criança, que vem com a dupla
nacionalidade, sendo a do país europeu (do lado materno) e a angolana (do lado paterno). O bebé nasce, recebido por um valoroso
ritual de boas vindas lá. Do lado de cá, o pai, que tudo segue pelas fotos, não
tem como não ser roído pelo misto de curiosidade e ansiedade. É como me sinto,
duas semanas volvidas sobre o lançamento do meu livro de poesia,
"Guardanapo de Papel", editora NósSomos, Lisboa, por lá lançado.
Parece que amanhã, a meio da tarde, finalmente, chegam-me alguns exemplares
deste meu quarto filho. É desta que beijo o meu recém-nascido hahahaha
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