Desobedecendo-me a mim mesmo quanto a não mais viajar a passeio por estrada, dei por mim ao volante para o Chongorói. É certo que a sede do município não é lá tão fotogénica quando temos poucas horas para a desvendar, mas a boa condição do asfalto compensa, já que fisicamente o desgaste é pouco ao cabo de duas horas à velocidade mediana de 90km/h.
Chongorói é o último município a sul da província de Benguela, por isso fronteiriço relativamente à Huila, que começa logo pelo vizinho município de Kilengues. À semelhança da toponímia dos municípios do MBalombo, Katombela e Kuvale (Cubal), vem de um rio o nome do município, no caso Congoloi [t∫ongolo:i].
Ao longo da via, o turista logo percebe que a principal actividade da população é certamente agropecuária, o que recomenda algum cuidado ao volante, não fosse a berma o pasto de bois, ovelhas e cabritos. Quanto à produção agrícola, coloridas bacias de limão à beira da estrada convidam os bolsos, dos duzentos aos quinhentos kwanzas. Já na praça (entenda-se mercado informal), várias galinhas à venda reforçam o quadro.
Por falar em praça, os músicos e demais fazedores e amigos da arte que se identificam com o combate à pirataria podem ficar alegres, já que não se vendem discos, tal é o cerco da polícia económica. Discos originais também não se encontram à venda, o que ficará a dever-se ao relativamente fraco poder de compra, já que mil kwanzas não são bem um “troco sujo”. Mas pelo que constatamos, o resultado visível do combate à pirataria pode ser apenas sol de pouca dura, pois lá estão duas barracas (igual número de computadores portáteis) vendendo música digital via pendrives e cartões de memória para uso em telemóveis, viaturas e afins.
Por falar em praça, os músicos e demais fazedores e amigos da arte que se identificam com o combate à pirataria podem ficar alegres, já que não se vendem discos, tal é o cerco da polícia económica. Discos originais também não se encontram à venda, o que ficará a dever-se ao relativamente fraco poder de compra, já que mil kwanzas não são bem um “troco sujo”. Mas pelo que constatamos, o resultado visível do combate à pirataria pode ser apenas sol de pouca dura, pois lá estão duas barracas (igual número de computadores portáteis) vendendo música digital via pendrives e cartões de memória para uso em telemóveis, viaturas e afins.
Crianças na escola e adultos no campo, no comércio ou no proletariado fazem jus ao dia produtivo.
Um abraço e até à próxima paragem!
Gociante Patissa, Chongorói 25 Setembro 2013
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